sexta-feira, 23 de março de 2012

História do Hino Rio-Grandense


Desde a Revolução Farroupilha há pelo menos três letras diferentes registradas.
A primeira versão foi escrita após a tomada da Vila e Rio Pardo pelas forças revolucionárias farroupilhas, e foi escrito pelo então capitão Serafim José de Alencastre, sendo chamada de “Combate de Rio Pardo”.
A segunda versão era cantada como Hino Nacional e era chamada de “Hino a Nação”, tendo seu autor desconhecido.
Após o término dos movimentos revolucionários surgiu, então, uma terceira letra, escrita por Francisco Pinto da Fontoura e que acabou na boca do povo, sendo assim adotado no ano de 1934. Porém, em 1966, durante o Regime Militar, foi excluído do hino seu segundo estrofe:

“Entre nós reviva Atenas
Para assombro dos tiranos
Sejamos gregos na glória
E na virtude, romanos”

Sendo assim, nesta data, a partir de uma comissão abalizada formada pela Sociedade Rio-Grandense de Educação, foi escolhido, finalmente, o hino atual, o “Hino Farropilha” ou “Hino Rio-Grandense”, com letra de Francisco Pinto de Fontoura, música do Comendador Maestro Joaquim José Mendonha e harmonia de Antônio Corte Real.











segunda-feira, 12 de março de 2012

Tiro de Laço


O Tiro de Laço foi criado no município de Esmeralda, Rio Grande do Sul, na década de 1950, dando, então, origem aos primeiros rodeios, onde se tornou uma das provas mais tradicionais.
Esta prova é realizada em uma pista chamada de cancha composta por uma raia, sendo esta a distância máxima em que o laço deve tocar as guampas do novilho, medindo de 100 a 120 metros. Há também o brete de solta, onde o novilho e o laçador entram na cancha e o brete de chegada, onde é retirado o laço do animal, entre a raia e o brete de solta deve haver um espaço de 30 metros, onde o laçador tem que fechar a laçada antes do bovino entrar no brete. O animal deve ser capturado pelas guampas por um laço feito de couro trançado havendo uma argola de metal em uma das extremidades e uma presilha na outra, com um comprimento de 12 braças (em média 18 a 20 metros), tendo as medidas estabelecidas de acordo com a categoria do laçador, considerando a idade e o sexo. A categoria adulta requer uma armada de 8 metros, já as mulher, crianças e os vaqueanos (idosos) tem as armadas em proporções menores.
Esta prova pode ser de armada cerrada, onde apenas é considerada boa a laçada que entrar cerrada no brete de chegada, ou julgada, onde há uma comissão julgadora que decide se a laçada foi boa ou não quando o animal baixar a cabeça na hora em que o laço tocar as aspas (guampas), podendo ser concedida uma repetição para o laçador. Este esporte é composto de duas fases, a classificatória e a fase final, que é eliminatória, onde o ganhador é o ginete que atinge 100% na fase eliminatória.
Nesta prova, quando os competidores forem gaúchos, estes devem se apresentar devidamente pilchados, dentro das normas do MTG, e os competidores eu perderem o chapéu, faca ou qualquer indumentária perde a armada.
Estas provas são realizadas por CTGs que organizam rodeios, sendo o Rodeio Internacional de Vacaria o mais conhecido, tendo competidores de níveis mais elevados.